Conheça um pouco mais sobre a história da Eliza
Fundadora do movimento Segundo Ato
Há quem me veja hoje, morando em uma das cidades mais desejadas do mundo, com sucesso na carreira e nos negócios jamais imagina o tortuoso caminho das pedras que percorri até aqui.
O interessante da vida é que quanto mais ela avança, mais a gente entende que ficar bem e fazer o bem são desejos sofisticados e que a maior parte de nós não realizou, pois de tão ocupados, é provável que isso nem chegou a bater forte na porta do coração e, se bateu, muitos não ouviram.
Depois de uma jornada exaustiva, mas altamente recompensadora, tendo passado por mais de 40 países, vivido em 5 deles, encarado vários processos de imigração, eu descobri que, mesmo sob os momentos mais opressores da vida, nós somos os únicos responsáveis por nossas escolhas e, portanto consequências.
Cheguei ao Brasil vinda de Taiwan em um navio cargueiro junto dos meus pais, minha irmã gêmea e meu irmão mais velho. Tinha apenas seis aninhos quando meus pais por motivo político resolveram deixar nossa terra natal em busca de novas oportunidades. Eu e minha mãe chegamos sobreviventes, já que quase falecemos na viagem longa, sem recursos e com toda a sorte de viroses e desafios.
A vida me trouxe muitos encontros e desencontros amorosos, e também escolhas que hoje eu reconsideraria, como cursar uma faculdade de odontologia porque meu pai disse que era o certo a fazer, quando em meu ouvido, desde pequena, eu sentia o chamado para viver todos os cantos do mundo por meio do turismo.
Não sei bem, explicar, mas era como se eu sentisse a brisa de cada lugar que eu queria conhecer, com seus encantos e costumes peculiares. Bem, eu consegui romper com com meu padrão de aceitar pessoas fazendo escolhas por mim.
E sim, eu consegui ser uma profissional no Turismo levando centenas de turistas ao redor do mundo. E estava bem.
Mas, estar bem não era tudo, quando entendi que eu só estaria completa combinando o “estar bem com o fazer o bem”. E tive chances de exercitar o bem quando voltei ao Brasil e me estabeleci lá uns anos para cuidar do meu pai adoentado, até seu falecimento. Também pude estender a mão e a mente à minha filha que passou por dramas indescritíveis em seu corpo por conta dos desafios da vida de imigrante que levávamos.
E foi com a Isabela que me descobri terapeuta holística. Foi na sabedoria milenar das curas alternativas que comecei a exercitar o “fazer o bem”. Mas, ainda não era tudo.
Com as dores e delícias da imigração, fui adquirindo experiências em cada país que fui
chegando, e em Estados Unidos dediquei-me a área de seguros, onde consegui desvendar o sistema de saúde americano, altamente complexo e repleto de regras, e descobri que sim: o meu trabalho ajudava as pessoas e “fazia o bem”.
Hoje sou CEO da 2Easy Insurance, com dezenas de colaboradores nos Estados Unidos e
Brasil, a agência especializada em atender a comunidade brasileira nas escolhas de seus
seguros de saúde e de vida.
Neste novo ciclo, gosto de chamá-lo de Segundo Ato. Todos nós passamos por vários segundo
atos em nossa vida, e por que não fazer movimentos para colocarmos em prática toda nossa
criatividade, conhecimento e continuar “fazendo o bem”.